terça-feira, 29 de julho de 2008

Pegadas.


Os cálidos olhos do meu bem me convidam:

[- Vem comigo para lugar nenhum?

Uma quietude me satisfaz a alma.
Ah, como flutuo em espirais coloridos...
E as aéreas canções de amor me vêm em mente.

E esbanjo idéias e,
Conto estrelas,
Leio verdades alheias,
Choro com luas,

Mas, quem sou eu?

A cada passo redescubro-me dentro das possibilidades que aquele me oferece,
[e as exploro.]

Transfigurando-me o pensar, o ver e o sentir.

Cativa-me o cochilo repentino e cansado.
Um ronco breve, de quem foi ao trabalho
[e o trabalho durante o dia.]

Ah! E o braço pesando sobre mim.

Ou caminhar no lugar de sempre.
Sempre deixou de ser sempre.

Acalentados no abraço de uma criança.
Transportando-me á sinestesias constantes.
Arrebatar meus antigos conceitos é estar ao lado dele.
O onírico é nossa cara.
E o café? Está na mesa!